Twitter veio pra ficar?

21 09 2009

Twitter

Será que o Twitter veio pra ficar?
Acredito que, na verdade, a questão é mais profunda.

Voltando um pouco no tempo, na época da bolha ninguém sabia como se rentabilizava um site, mas sabiam que tinham que estar lá. Muitos quebraram. Na época, se vendia produto, e não marca.

Aí começaram a surgir/crescer novas “coisas” na internet, como Google, Orkut, YouTube, etc.
Ninguém com um modelo de negócios de internet. O Google começou vendendo “banner” (links patrocinados) simplesmente. Hoje os links patrocinados seguem outros critérios além simplesmente da palavra buscada.

A questão é que esses projetos hoje valem rios de dinheiro mas, a princípio, não geravam dinheiro. Como?
Venderam marca. Venderam experiência de usuário. Venderam ser úteis na vida do usuário.

Então surgiu o Twitter.
O Twitter, por si só, é inútil na minha opinião.
Quem o tornou útil foram os usuários.

Veja, a proposta inicial era você ir lá e dizer o que está fazendo.
Atualmente é utilizado como ferramenta de compartilhamento e disseminação de informação.
O conceito é o mesmo? Jamais!

O Twitter muda a forma como o marketing de marca é feito.
Observe campanhas como @LGTopMount (LG), @correioelegante (inicialmente da Trident), entre outras.

O Twitter muda a forma como a notícia se espalha.
Observe o caso da morte de Michael Jackson.

O Twitter muda a forma como a política é feita.
Observe o #iranelection e o #forasarney, por exemplo.

É interessante observar como as pessoas aderem à propaganda no twitter, como compartilham fatos e informações, como inclusive discutem política.

Mais do que uma simples nova tecnologia, o Twitter muda a forma como as pessoas se relacionam em todos os aspectos.
Esse relacionamento em tempo real gera uma fantástica experiência para o usuário.
Toda essa mudança o torna útil na vida de um usuário.

Posso estar errado, mas acredito que o Twitter veio pra ficar e muita coisa ainda vai mudar no nosso comportamento daqui pra frente.

E você? O que acha?
Comente, discuta, discorde… 🙂





Socialnomics – A revolução das mídias sociais

20 08 2009

Você acredita nas mídias sociais?
YouTube, Facebook, Twitter, Flickr… acredita no poder dessas novas mídias?

Acredite!
Seu consumidor está lá e está consumindo a sua marca, seja através da utilização de um serviço, comentando sobre um produto ou até mesmo vendendo a sua marca.

O vídeo abaixo fala por si só (inglês)!





Poder do usuário

15 08 2009

Twitter

Que na internet o usuário pode construir ou destruir uma marca, todos já devem saber.

A questão é que estava hoje conversando com meu chefe, Alexandre Tarifa, sobre quão impressionante foi a adesão do twitter.

Se parar pra pensar, twitter não era um verbo (eu twitto, tu twittas, ele twitta, nós twittamos, vós twittais, eles twittam), não tinha derivação em substantivo (um tweet, dois tweets), e o mais incrível: não tinha o recurso de ReTweet.

O RT foi um jeito que alguém inventou de repassar uma informação. E pegou!
Agora o twitter vai colocar um botão, como o de reply, com essa “funcionalidade”.

Os usuário já são planners dos sites?!
No fundo sempre foram, mas agora é na cara dura! =)

Impressionante isso…





A internet vai dominar o mercado?

30 06 2009

Muita gente fala (ou falava) que a internet vai dominar o mercado, que vai acabar com a TV, blá blá blá…

Concordo em partes.
Acredito que a internet vai dominar o mercado, mas não necessariamente na forma de sites.

Vejo a web além de um site, mas como um serviço.
Mais do que “a grande rede de computadores”, vejo a internet como a grande rede de informações.

Por que devo criar um site específico pra mobile, se posso criar uma app utilizando muito mais recursos do aparelho e possibilitando me trazer as mesmas informações?
O Twitter é um ótimo exemplo disso. Você não necessita acessar uma versão mobile do site pra ter todos os recursos (inclusive melhorados) do Twitter.

O mesmo vale para as novas TVs do mercado.
Não preciso esperar o jornal para que a moça do tempo me diga a temperatura do dia.
Por que não ter um serviço na TV que pega essa informação na web e me mostra na hora que eu quiser?!
Sim, é um exemplo simples de interação na TV, mas mostra bem o que quero dizer.

Em uma palestra na ESPM, Rene de Paula disse que “inovar não é criar a roda, mas sim colocar o eixo”.
Concordo, e vejo cada mídia como uma roda.

Faltam os eixos para podermos andar.