A internet vai dominar o mercado?

30 06 2009

Muita gente fala (ou falava) que a internet vai dominar o mercado, que vai acabar com a TV, blá blá blá…

Concordo em partes.
Acredito que a internet vai dominar o mercado, mas não necessariamente na forma de sites.

Vejo a web além de um site, mas como um serviço.
Mais do que “a grande rede de computadores”, vejo a internet como a grande rede de informações.

Por que devo criar um site específico pra mobile, se posso criar uma app utilizando muito mais recursos do aparelho e possibilitando me trazer as mesmas informações?
O Twitter é um ótimo exemplo disso. Você não necessita acessar uma versão mobile do site pra ter todos os recursos (inclusive melhorados) do Twitter.

O mesmo vale para as novas TVs do mercado.
Não preciso esperar o jornal para que a moça do tempo me diga a temperatura do dia.
Por que não ter um serviço na TV que pega essa informação na web e me mostra na hora que eu quiser?!
Sim, é um exemplo simples de interação na TV, mas mostra bem o que quero dizer.

Em uma palestra na ESPM, Rene de Paula disse que “inovar não é criar a roda, mas sim colocar o eixo”.
Concordo, e vejo cada mídia como uma roda.

Faltam os eixos para podermos andar.





RIA é o futuro?

28 06 2009

Silverlight - Digital MarketingOntem fui ao DNAD2009, evento de arquitetura de software, e lá alguém comentou que HTML não foi feito pra sites e RIA (Rich Internet Applications, como Flex e Silverlight) seria o futuro.

Não sei de onde se cria tanta besteira.
Cheguei a me assustar com o que foi dito.
Em se tratando de semântica, como uma aplicação rica se encaixaria?!

Mas não posso dizer que o comentário foi totalmente inútil.
Recentemente tenho esquecido dessas tecnologias que permitem uma UX (User eXperience) perfeita.
Fiquei então pensando e  cheguei a conclusão de que não só eu tenho esquecido delas.

Para um site de conteúdo relevante, como Blogs, Portais, etc não usaria RIA.
Mas e as propaganda online? Até quando os hotsites vão continuar sendo toscos em Flash?
Temos fortes tecnologias nas mãos pra criar campanhas altamente interativas e agradáveis ao usuário.

Acho que vale uma reflexão!